domingo, 20 de dezembro de 2009
Percepção do Tempo...
sábado, 9 de maio de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Formas de acção....
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Trabalho decente com um aumento de 40 milhões
Os objectivos do trabalho decente da OIT, mantêm-se nobres, mas cada vez mais utópicos... num contexto de escassez acentuada de emprego.
Gostava de poder dizer, que este é mais um daqueles títulos, que se fazem para vender jornais, mas todo o contexto internacional, não me deixa falar dos alarmismos típicos da imprensa.
Este aumento substancial do desemprego é, igualmente, sinónimo do falhanço que as políticas anúnciadas há pouco tempo, por parte de diferentes Estados de retorno a uma política de investimento público, entrerrada no passado, como meio de estímulo ao consumo... infelizmente os níveis de pobrezacresceram de tal forma, nos últimos anos, que estas medidas simplesmente já não chegam!
Isto tem pano para mangas...
domingo, 4 de janeiro de 2009
Nova skin... Novo Ano
domingo, 16 de novembro de 2008
Desconfiança
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Cultura!?
Mas se calhar, é um bocado por isso, que a cultura em Portugal é incipiente, e a que há, é consagrada sempre pelos mesmos nomes, que levam as pessoas aos espectáculos não pelo conteúdo, mas pelo cartaz e por quem está à frente deste. O facto da cultura, só se afigura como uma necessidade, que só deve ser suprida, quando as primárias estiverem garantidas.
Concordo, que sem um determinado nível de bem-estar dificilmente se pensa em ler um livro, ir ao cinema, a um concerto e outras coisas. Mas penso, que é a própria democracia, que fica posta em causa, quando a ileteracia é demasiado elevada. Sem pensamento crítico, todos ficamos mais vulneráveis a cair nas teias de um discurso demagógico, que nada tem de democrático. Provavelmente, o que vai salvando Portugal, é que há tantos a fazê-los, que se descredibilizam uns aos outros.
Quanto aos preços dos livros, não se admite, que seja quase impossível encontrar um livro de um autor português, por menos de dez/onze euros. Se formos para os livros científicos, a esse preço, somente pequenos ensaios, que não ultrapassem as cem páginas. Se quisermos ler um livro de um autor estrangeiro, imaginemos, coisa rara, traduzido em português, não se compra por menos de quinze/vinte euros. Demasiado caro, para quem não se contenta em ler o livrinho anual, por desencargo de consciência… e que por acaso é o último sucesso de alguns autores da moda.
É grave quando os artistas e cientistas em Portugal dizem que o seu ministério da cultura é a Fundação Calouste Gulbenkian… se em tempo de crise, fica bem trazer fábricas para o país, prometer habitação social, etc… esquece-se muitas vezes, que é necessário saber fazer, e bem, logo, inovar par conseguir manter um negócio numa economia globalizada. Não sei, como é que se faz isso, enquanto que a cultura e os seus produtos culturais continuarem entregues às leis do mercado, ou quando muito ao nível local, entregues a câmaras municipais, que constroem casas da cultura, bibliotecas, mas onde depois falta a educação e fidelização dos públicos…
domingo, 20 de julho de 2008
Aleixo
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Posts
É sempre a velha questão do blog… eu escrevo para alguém, porque se não, não valeria a pena ter este espaço… e ao final de um tempo sem cá vir, que novo rumo hei-de dar a isto? Sinceramente não sei! Não, que tenha que necessariamente mudar de rumo… os feedbacks dos amigos são óptimos, mas sempre que passo algum tempo sem cá escrever, voltam as questões todas de novo.
Nunca fugi muito do intuito original, já lá vão quase 2 anos… os leitores não são muitos, mas os mais regulares, guardo-os no meu pensamento. Aliás, é neles que tenho pensado e que me fazem voltar a escrever estas linhas. Esta relação engraçada e não saber o nome, a profissão e muitas vezes a sua proveniência, mas mesmo assim, preocupar-me com as suas opiniões e com o que vão escrever, por sua vez, nos seus blogs…
É esta a magia da blogosfera… na maior parte das vezes os posts não incitam muito à reflexividade, nem cumprem, muito bem, o seu objectivo de comentar a realidade, mas este sentimento de procurar nas palavras de alguém, as mesmas interrogações face ao estado das coisas, faz com que se queira sempre voltar.
Se o velho jogo político, que amo comentar, pela sua mediocridade me tem afastado dos posts, penso que há todo um leque de questões, que porque esquecidas, vale a pena voltar a escrever.
Consegui não me justificar, pela ausência… estou a evoluir… agora resta que os próximos posts, me levem para esta nova ideia… porque se vinho a mais altera os sentidos (troppo vino altera i sensi), a pasmaceira da sociedade portuguesa, com os seus debates, que não levam a lado nenhum, entorpecem os pensamentos… e aí está o grande problema: a ausência de novas questões, como se a solução dos problemas passasse pela vinda do Queirós, pela protagonismo dos comentadores in da tv ou pelo o que a Pj não descobriu no caso da Maddie.
Até ao próximo post!
domingo, 4 de maio de 2008
2008
Se no último post critiquei o presidente da república pela forma com que se referiu aos jovens do Portugal de hoje… este post serve para reflectir sobre as conquistas e as mudanças sociais 40 anos depois do 68. Qualquer coisa está errada com a passividade com que vivemos actualmente….
O preço dos cereais vai subir, o governo anuncia o aumento do abono de família em uns míseros cêntimos, o preço dos combustíveis não param de subir, a crise do PSD… tudo isso faz as capas de jornal e as conversas de café… assistimos a uma “economização” do nosso quotidiano, tudo se justifica pela crise económica internacional e pelas leis da escassez no mercado internacional! Este tipo de argumentos até podem ser os correctos, mas as sociedades são feitas por mais do que escolhas económicas, são feitas de pessoas, que têm projectos e aspirações, que se vão construindo ou desfazendo em torno destes debates… a demissão ou o fim do estado providência, pelo menos em Portugal, vai-se desmoronado antes mesmo de se ter constituído…
Se em Maio de 68 se lutou pela liberdade e pelo fim das trajectórias lineares, pelo direito à escolha, hoje corre-se o risco de se voltar, justamente pela escassez na construção de projectos de vida à necessidade de se lutar pelos direitos até aí conquistados… ao trabalho, à assistência social, a um fim de vida digno!
Não sei se as pessoas se apercebem do perigo de ruir de todos estes direitos sociais conquistados no pós-segunda guerra mundial, ou então têm medo de se manifestar… ou ainda se o argumento do imperativo económico e da irreversibilidade destes aumentos todos já colou… que a luta social deixou de fazer sentido numa sociedade individualista….
São temas demasiadamente complexos, que se calhar não têm mesmo solução, mas ao ouvir que 230.000 pessoas vivem com ajuda do banco alimentar, que as desigualdades sociais não param de aumentar no nosso país e que há idosos que vivem com duzentos e poucos euros por mês dos quais mais de metade vão para medicamentos… atormentam o meu pensamento… os jovens, mais, a sociedade portuguesa está apática perante tudo isto… manifestações só com autorização do governo civil… mas mesmo assim não deixo de pensar que é preciso mostrar que as sociedades são mais do que a curva da oferta e da procura… há direitos sociais essenciais que hoje não são mais garantidos e para os quais continuamos a pagar os nossos impostos!