PAZ
Antonio Barreto
1. Excesso de noite nos olhos de uma estrela. Linha de luz e silêncio. paralela à que os anjos fazem quando voltam pra casa. (Região desconhecida onde Deus faz suas orações). Momento interno da alma quando todos os sentidos perdem os sentidos.
2. Diz-se dos mísseis, das bombas e dos abrigos subterrâneos quando estão dormindo sob a terra em chamas e os homens se queimando numa guerra fria.
3. Espécie de cefaléia crônica: doença muito comum aos loucos, nefelibatas, poetas e soldados.
4. PAZ: ausência de conflitos entre pessoas míopes (querendo fazer as pazes) e que, mesmo longínquas, possuem a humanidade bélica dos kamikases e a fraternidade suicida dos átomos.
5. PAZ: revelação provisória do nada absoluto, esperança eterna, o último fruto dos cogumelos do apocalipse.
6. PAZ: se houver Futuro, uma criança apascentando as árvores. Uma legião de chefes de estado em estado de fotossíntese.
Antonio Barreto
1. Excesso de noite nos olhos de uma estrela. Linha de luz e silêncio. paralela à que os anjos fazem quando voltam pra casa. (Região desconhecida onde Deus faz suas orações). Momento interno da alma quando todos os sentidos perdem os sentidos.
2. Diz-se dos mísseis, das bombas e dos abrigos subterrâneos quando estão dormindo sob a terra em chamas e os homens se queimando numa guerra fria.
3. Espécie de cefaléia crônica: doença muito comum aos loucos, nefelibatas, poetas e soldados.
4. PAZ: ausência de conflitos entre pessoas míopes (querendo fazer as pazes) e que, mesmo longínquas, possuem a humanidade bélica dos kamikases e a fraternidade suicida dos átomos.
5. PAZ: revelação provisória do nada absoluto, esperança eterna, o último fruto dos cogumelos do apocalipse.
6. PAZ: se houver Futuro, uma criança apascentando as árvores. Uma legião de chefes de estado em estado de fotossíntese.
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