domingo, 20 de maio de 2007

"Mais uma flecha nas asas da aguia ja ferida"


Devo andar meio desactualizada sobre as notícias do mundo.... mas hoje de manhã ao ler a Focus, li um artigo de um antigo soldado norte-mericano,que desertou da guerra com o Iraque! Ele encontra-se neste momento no Canadá e se voltar aos E.U.A, ou vai para a cadeia, ou volta para o Iraque... a segunda opção, segundo o relato do ex-soldado parece-me mesmoa pior.
Vou transcrevrer de seguida a entrevista dado pelo desertor à Focus (bem ao jeito sensionalista, mas ainda assim, porque cosidero interessantes as suas palavras):
(...)
Focus: O que mais fez no Iraque além de rusgas porta a porta?
J.K.: Nós tinhamos a ordem clara de atacar civis iraquianos desarmados nas ruas,nos seus carros e nas suas casas. Tínhamos que prender todos os homens que tivessen mais de metro e meio e trazê-los para o campo de prisioneiros. Também roubavamos frequentemente da casa dos iraquianos. Alguns dos homens da minha companhia violentaram a mataram a tiro civis, apesar destas pessoas nunca terem representado qualquer perigo para nós. Hoje consigo compreender a razão de nos verem como terroristas nos seu próprio país.
Focus: No seu livro acusa antes de mais as acções dos soldados norte-americanos...
J.K.: A minha pior experiência foi quando encontramos os corpos de quatro iraquianos. Houve alguém que lhes cortou as cabeças e pôs-se a jogar futebol com elas. O que vários soldados americanos contam deixa apenas lugar a uma conclusão: foram soldados de outra companhia.
(...)
Focus: Não tem qualquer dúvida em termos morais? Até os mais ferozes opositores à guerra do Iraque partilham ainda a opinião que a retirada as tropas norte-americanas seria ainda pior que a situação actual.O que aconteceria se cada soldado fizesse o que você fez?
J.K: Nós não temos o direito moral de estar no Iraque. Nós perdemos a guerra, durante a qual matamos e traumatizamos pessoas sem razão. Eu temo a raiva que se irá sentir da próxima geração de jovens Iraquianos.
In Focus, nº 396 de 16/05/2007.

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